quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Espero que me entenda


Salve, salve galerinha! Faz tempo que não apareço, então aí vai um texto da minha autoria!
Não deixem de comentar, a opinião de vocês é muito importante pra mim!
Até!

Espero que me entenda
Autor(a): Lorena D. de Mendonça

Ele olhou nos meus olhos e disse: “não vou fazer mais isso.”
Ele olhou nos meus olhos e disse: não sou de me apaixonar fácil, mas estou sentindo algo bom entre nós.”
Ele olhou nos meus olhos e disse: “Eu estou esperando por outra garota.”
Ele olhou nos meus olhos e disse: “Não quero me envolver em um relacionamento.”
Ele olhou nos meus olhos e disse: “Desculpe, não consigo olhar para eles.”

Hey cara, tudo bem, todo mundo tem problemas
Mas porque fazer de mim sua válvula de escape?
Eu tenho um coração e ele sente
Sente todo o egoísmo, todo seu egoísmo.
Depois de se aproveitar dos meus beijos
Dos meus carinhos e meus abraços
Eu sou obrigada a ouvir no final: “Desculpe, espero que me entenda...”

E eu, quem irá entender?
Quem irá entender as lágrimas que eu derramei?
Quem irá entender meu coração partido?
Quem irá?

Por que, hey cara, eu tenho um coração
Ele bombeia não só o sangue
Ele bombeia sentimentos
Ele bombeia minha alma

Porque sempre as segundas intenções vêm na frente das primeiras?
Oh, eu e meu estúpido e frágil coração
Em um mundo como esse, como eu ainda me atrevo a acreditar?
E sempre depois de tudo sou obrigada a ouvir: “Desculpe, espero que me entenda.”

E eu, quem irá entender?
Quem irá entender as lágrimas que eu derramei?
Quem irá entender meu coração partido?
Quem irá?

Desculpe, espero que me entenda.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Momento Cultura!

Vagando pela nossa linda e querida internet, estava assistindo as apresentações nacionais do Rock in Rio, e não poderia deixar de lembrar de postar aqui nosso querido compositor e cantor, Frejat, na apresentação solo. Fantástico!



(Tais Cruz)

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Momento Cultura!

O que fazer nesta quinta fria? Que tal relembrar um som bom? Passando pra deixar um boa noite especial pra vocês que são pessoas de mente aberta, pessoas que buscam enriquecer a cultura, eis aqui - Lulu Santos interpretando a música de Roberto Carlos em uma produção muito interessante da música "Como é grande o meu amor por você". 



(Tais Cruz)

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Momento Cultura!

Daí você acorda cedo na quarta-feira chuvosa e fria e lembra que tem o trabalho á sua espera... vamos animar então, vou acompanhar mais ou menos minha playlist de hoje, e colocar um UP nesse dia preguiçoso com Paramore! 



(Tais Cruz)

sábado, 22 de junho de 2013

E agora Esquerda?

Nas últimas semanas uma série de manifestações tomaram as cidades do país, reivindicando a diminuição das passagens de trem, ônibus e metrô, impulsionadas pelo MPL (Movimento Passe Livre), um coletivo autônomo e apartidário que a quase 10 anos luta pelas questões relacionados ao transporte público coletivo e tem como foco de reivindicação o passe livre, ou seja, a gratuidade no uso destes meios de transporte para todos.

Muitos setores da esquerda aderiram a luta do MPL e foram as ruas protestar e posicionar contra o aumento das passagens em várias cidades do país, protestos estes marcados pela ação direta e desobediência civil, que a mídia tradiconal convenientemente chamou de baderna e vandalismo, com a clara intenção de desmobilizar e desmoralizar o movimento, fazendo com que o cidadão médio se indignasse contra as manifestações.

Mas o tiro saiu pela culatra quando o Governador do Estado de São Paulo equivocadamente ordenou ao aparelho de repressão do Estado, a Polícia Militar, que endurecesse contra os manifestantes no ato da quinta-feira dia 13 de junho. A violência da ação policial contra a classe média que estava nas ruas gerou um clima de indignação na população e fez com que ao invés do movimento diminuir, ele aumentasse espantosamente e na segunda-feira dia 16 de junho cerca de 100 mil pessoas saíram as ruas não motivadas pela pauta em questão, mas sim indignadas por causa da ação da PM, e a partir daí introduzindo outras pautas que não faziam parte do movimento.

Ao ver toda aquela gente na rua, obviamente que todos aqueles envolvidos nas manifestações desde o começo, se empolgaram, vendo a oportunidade de uma adesão real as pautas políticas propostas pela esquerda que havia articulado tudo aquilo, esquerda esta que inclui MOVIMENTOS SOCIAIS, PARTIDOS POLÍTICOS, COLETIVOS, PESSOAS AUTÔNOMAS e claro, o próprio MPL que era o disparador e articulador de tudo.

Mas a empolgação logo se transformou em frustração, quando ao invés de termos pessoas engajadas na pauta em questão, o transporte público, o slogan: “Não é só pelos 20 centavos, é por direitos” e a ação policial da última semana, fez com que pessoas dos mais variados tipos, orientação e desorientação política se juntassem a manifestação querendo ser ouvidas, mas agindo de forma contraria ao que estava acontecendo no movimento desde o começo. Estes novos “manifestantes” protestavam criminalizando a ação dos assim chamados vândalos, mostrando que o discurso midiático havia funcionado, posando em fotos ao lado da PM, dizendo que a luta era de todos, conclamando a não violência e a paz nas ruas. Vestindo branco ou enrolados na bandeira do Brasil, os novos caras pintadas entoavam o hino nacional e canções que somente torcedores da seleção brasileira cantariam (quem gosta de futebol de verdade sabe do que eu estou falando).

A princípio isto causou náusea naqueles que estavam construindo o movimento desde as primeiras semanas e esta náusea criou uma avaliação equivocada e um discurso anti-coxinha nas manifestações, juntamente com um sentimento de que “os verdadeiros” estavam perdendo espaço para aquilo que eles sempre lutaram contra, dentro do movimento que eles mesmo criaram. Várias mensagens foram postadas nas redes sociais, radicalizando contra os coxinhas e a chamada “direita” que estava dominando as manifestações, tentando fazer com que eles se adequassem ao modelo e pauta proposta, ao invés de desvirtuar o movimento com um ufanismo nacionalista e um discurso político moralista.

O erro ao meu ver foram dois, e admito ter caído neste erro analítico também.
O primeiro foi esquecer que o cidadão médio, aquele que não é envolvido com política, não tem cultura política e só se preocupa com o tema em época de eleição, tende sempre para as ideias mais a DIREITA, justamente por estas apresentarem soluções mais imediatas e fáceis, carregadas de uma carga moral, que não questiona em nenhum momento o establishment, ou seja, não tira a ordem burguesa da sua ordem. Não questiona o Estado por ser Estado, mas sim os políticos enquanto indivíduos, e não coloca em cheque o modelo democrático vigente, mesmo não se sentindo representado dentro dele. Os professores de história podem afirma isto melhor do que eu, quando pensamos na instauração das ditaduras no século passado, dos Fascismos, Nazismo, Comunismo Soviético até chegarmos as ditaduras capitalistas na América Latina, em todos os casos o povo as legitimou em um primeiro momento. Desde então, uma sucessão de manifestações ocorreu e cada vez mais os grupos se polarizaram neste sentido, a medida em que as pessoas aderiam mais, a mídia começou a apoiar os atos (mas sem vandalismo), e a polarização entre um lado radical de esquerda e a turma da micareta foi ficando mais evidente.

O segundo erro foi realmente achar que aquelas pessoas em clima de “O gigante acordou” eram realmente de direita quando na maioria dos casos, eles nem sabiam exatamente o que estavam fazendo, era só mais uma comemoração da Copa envolvida em um discurso pseudo-político de quem nunca fez política na vida. Eram pessoas normais que nem sabem a diferença entre direita e esquerda, entre democracia e totalitarismo ou qualquer coisa do tipo. Eram pessoas que precisam ser educadas e não rechaçadas! Mas não entendemos desta forma e acirramos o discurso contra eles, os coxinhas de direita.

Isto deu margem para que a direita real, organizada e muito, mas muito bem disfarçada se infiltrasse no movimento, capturando-o ideologicamente e sutilmente colocando suas pautas que aparentemente são democráticas, mas cujos efeitos são imprevisíveis. #ForaDilma #Contraacorrupção #Sempartido e por aí vai. O cidadão médio não se pergunta: “E depois?” Mas nós devemos nos perguntar e ajudá-los a entender.

Fora Dilma! Mas quem colocaremos no lugar em uma democracia, já que não vamos derrubar o Estado? Legalmente assume o Michel Temer, o que vocês acham? A direita organizada já começa a falar de junta militar...medo!

Contra a corrupção! Muito bem, que tipo de pauta política é essa? Em sã consciência quem é a favor da corrupção? E o efeito disso é: como acabar com a corrupção? A direita organizada já começa a falar em junta militar no governo para higienizar a política....medo!

Perseguição aos partidos políticos e movimentos sociais engajados na luta. Pois é, confundiram apartidarismo com repulsa aos partidos, mas para o bem e para o mal vivemos em uma democracia e democracia precisa de partidos políticos. E tanto os partidos, quanto os movimentos sociais, estão nesta luta desde o começo e por mais que eu discorde ideologicamente de muitos deles, dentro de uma democracia, a existência deles é fundamental. Unipartidarismo é ditadura, ou seja, mais uma vez a semente do pensamento de direita é plantada sem que percebamos.

Hoje, dia 20 de junho de 2013, li relatos na Internet de que haviam até neonazistas na avenida paulista incitando o povo contra anarquistas, partidos e movimentos de esquerda que lá estavam, e a massa com o seu comportamento de massa, obviamente aderindo à ideia de que os partidos são o verdadeiro câncer social que devemos eliminar.

E como a esquerda está agindo neste contexto?

A esquerda, seja ela partidária ou apartidária me parece perdida frente ao desafio de atuar ao lado das pessoas comuns que são facilmente influenciadas dada a falta de criticidade e de apuro político. Eu mesmo tive que conter alguns garotos anarquistas na avenida paulista que estavam tentando queimar a bandeira do Brasil de um casal que passeava tomando cerveja e explicar para estes garotos que o momento agora, me parece muito mais pedagógico do que bélico. Não devemos tentar lutar contra as pessoas, pois elas realmente não sabem do perigo que correm sendo manipuladas pos conservadores, nazistas e fascistas, devemos chamá-las para conversa e explicar os nossos pontos, objetivos e luta. Não devemos entender a bandeira do Brasil como um símbolo do nacionalismo ufanista, mas sim tentar explicar que neste momento precisamos abaixar as bandeiras nacionais, pois estas manifestações nada tem a ver com o “orgulho de ser brasileiro”, é sim uma crítica a forma como todos nós somos tratados neste país.
A esquerda precisa se organizar e se unir, ao invés de se separar por motivos ideológicos. Criar uma estratégia pedagógica para não deixar a direita dominar as manifestações e desviar as pautas de reivindicação. É um momento decisivo, antes deste movimento se esvair e todo o pensamento de direita que pouco a pouco vem crescendo sem que as pessoas percebam, acabe se tornado hegemônico e realmente perigoso para o país. É hora de estar lá, não de abandonar o barco e deixá-lo naufragar com um grito de ANAUÊ!

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Momento Cultura!

Acho que todo mundo já ouviu falar de Sandy né? Mas ela não é mais aquela menininha infantil que a gente imagina, ela já tem 30 anos, é isso mesmo 30, e é uma ótima compositora dona de uma voz linda, sou suspeita porque fui em um show no ano passado e é maravilhoso. Pra começar bem a segunda vamos com a interpretação da música 'Hoje eu quero sair só' de Lenine. Vale a pena conferir o trabalho da moça! 



(Tais Cruz)

terça-feira, 11 de junho de 2013

Momento cultura!

Tá chegando o dia dos namorados, que lindo, parabéns pra quem namora, e pra quem tá sozinho e feliz também - o importante é celebrar a vida, que tudo vem na hora certa, quando a gente menos espera. Hoje trago á vocês, uma praieira, que toca e canta incrivelmente bem, Colbie Caillat para os apaixonados de plantão - por amor, por um animal de estimação, pelo presente novo, pelo livro, pelo café - emfim, por todas as coisas boas da vida! 



Boa semana! 

(Tais Cruz)